sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Saudades do Céu


O meu coração não cabe em mim
Vai mais longe, vai procurar outro lugar.
Além do que posso ver, tocar
Foi feito pra ir bem mais além.
Além do que posso compreender.
Transcende o que sou,
na rota do eterno quer seguir.

Não posso negar.
O meu coração tem saudades do céu.
Do brilho que nasce dos olhos de Deus.
Lareiras de amor que aquecem meu ser.

Deseja voltar.
Entrar nas varandas do santo lugar.
Nos braços de Deus ver nascer as manhãs.
Ouvir seus segredos sem nada dizer.

Mas sabe esperar.
E busca fazer esse céu ser aqui.
Até vir o dia em que vai retornar.
E como criança a dizer:
Meu Pai, eu senti tanta saudade!

Fábio de Mello
Referência: Saudade do Céu - Fábio de Melo

Quando vivemos em prol da vontade de Deus, aos poucos vamos nos afastando do mundo, até abandoná-lo.

Falo no sentido de abandonar as coisas mundanas e voltar nossos corações e nossas atitudes para as coisas do alto, para o Coração Sagrado do Senhor.

Francisco dizia: " O que antes me parecia doce, hoje me tornou amargo. O que antes me parecia amargo, hoje me dornou doçura para o corpo e a alma."

Ele falava do amargo, em relação às coisas do mundo, dos pecados e de todas as coisas que nos afastam de Deus. E falava com terna doçura do que provém do alto, o Amor de Deus.

Quanto mais me afasto do mundo, mais me aproximo da doçura dos bens celestiais que me são ofertados diariamente. Mas o recebimento da graça só depende de mim, de minha entrega absoluta e incodicional à vontade do Pai. E a sua vontade me alegra e me envolve de esperança. E sinto saudades das coisas do céu, do além de mim, de minha vontade, de minha iniquidade. Porque somente delas a vida em abundancia me provém. E se vivo, vivo para o Senhor. O que faço, faço par o Senhor. E quando eu morrer, morrerei para o Senhor, pois a Ele somente pertenço e por Ele vivo e ajo.

Sinto saudades de tudo que me foi prometido e a esperança me envolve com ternura. O mundo não me detém, não me contém. Porque confio no Senhor, em suas promessas, em sua infinita misericórdia.

Saudades, esperança, confiança... Plena!

Meu Senhor e Meu Deus. Meus Deus e Meu Tudo.

Eis-me aqui. Faça-se!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O oceano é feito de gotas d'água


Para ser ouvido, fale.
Para ser compreendido, exponha claramente as suas idéias sem jamais abrir mão daquelas que julga fundamentais apenas para que os outros o aceitem.

Acima de tudo, busque o prazer antes do sucesso, a auto-realização antes do dinheiro, fazer bem feito antes de pensar em obter qualquer recompensa.

Nenhum reconhecimento externo vai substituir a alegria de poder ser você mesmo: "status" é comprar coisas que você não quer com o dinheiro que você não tem a fim de mostrar para gente que você não gosta uma pessoa que você não é.

Nada tem graça se não for bom para o seu corpo, leve para o seu espírito e agradável para o seu coração. Para conseguir, tente sem pensar que o êxito virá logo da primeira vez.
Cuide de ter saúde, energia, paciência e determinação para continuar tentando quantas vezes forem necessárias.

Mas ao perceber que já fez tudo o que pôde ou até mesmo um pouco além mude de alvo para não se tornar, em vez de um vitorioso, apenas mais um teimoso.

Para poder recomeçar sempre, perdoe-se pelos fracassos e erros que cometer, aprenda com eles e, a partir deles, programe suas próximas ações.

Nunca se deixe iludir que será possível fazer tudo num dia só ou quando tiver todos os recursos: tal dia nunca virá.

Para manter-se motivado, sonhe.

Para realizar, planeje, pensando grande e fazendo pequeno, um pouco a cada dia e todos os dias um pouco, porque são pequenas gotas d'água que fazem todo grande oceano.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Paz - Fruto da Justiça



Ecos heróicos ressoam sem limites pelas fronteiras e confins do Planeta Terra.
Cidadãos do mundo, embaixadores da paz, globalizam sentimentos e gestos fraternos por uma causa intercontinental, multicultural: desarmar nações para celebrar a paz!

Nessa marcha triunfante, maximizando focos e horizontes para erradicar as raízes de todas as injustiças e guerras, projetos e recursos estão mundialmente conectados para que cada um faça sua parte.
Ora, não vale a pena se omitir.
A missão é nobre, justa, incondicional.
O retorno é humano, coletivo, global.
Vamos precisar de todo mundo por meio da interação de costumes, do intercâmbio de filosofias, do diálogo ecumênico, das artes transcendentais, de uma simples e inovadora iniciativa para promover a paz em todas as culturas.

A paz, fruto da justiça, utopia viva da humanidade, sonho universal de Deus.
A paz infinita, eloqüente, inquieta, onipresente de geração em geração, concebida com amor nos corações humanos.


Luizinho Bastos - Referência: Ecos ecológicos

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Prêmio Dardos


Estimados, recebi este selinho do Prêmio Dardos por indicação da Barbara, do blog Lesados em Geral.
Agradeço de coração, a você, querida Barbara, pelo carinho e reconhecimento.
É uma grande alegria receber este prêmio, por ser eu praticamente iniciante falando-se de blog.

Importante dizer que:"Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web".Ao receber o prêmio o blog deve também indicar outros blogs.

Aqui vão minhas indicações ao selo:

http://www.vidaesantidade.net/ Vida e Santidade
http://falajuliana.blogspot.com/ Polêmica

Caros indicados, para que este incentivo não acabe, peço a vocês que sigam estas instruções :

1) Você deve exibir a imagem do selo em seu blog;

2) Você deve linkar o blog pelo qual você recebeu a indicação;

3) Escolher outros blogs ( numero este a sua escolha) a quem entregar o Prêmio Dardos;

4) Avisar os escolhidos, claro!

Valeu Barbara, obrigada mais uma vez!

Paz e Bem.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Uma homenagem a alguém muito especial


Os serafins (do hebraico seraphim, singular seraph) são uma categoria de anjos da tradição judaico-cristã. Na tradição judaica, estão em um patamar intermediário da hierarquia angélica, enquanto na tradição cristã são considerados os mais elevados de todos os anjos.
A única descrição dos serafins como anjos ocorre no livro de Isaías, capítulo 6:

No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: "Santo, Santo, Santo é Yahweh dos Exércitos!"; toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então disse eu: "Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, Yahweh dos Exércitos". Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com a brasa tocou a minha boca, e disse: "Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado".

Entretanto, a palavra seraphim, relacionada a saraph, "queimar", também é usada para se referir a serpentes venenosas do deserto que picavam os israelitas - provavelmente a víbora-tapete, Echis coloratus, serpente de 30 cm a 60 cm (máximo 80 cm) que vive entre as rochas do deserto e cuja picada é "ardente", não a naja do deserto, cuja picada, apesar de mais mortal, não provoca essa sensação. O exemplo mais conhecido é o do livro dos Números (capítulo 21):

Então partiram do monte Hor, pelo caminho do Mar Vermelho, a rodear a terra de Edom; porém a alma do povo angustiou-se naquele caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então Yahweh mandou entre o povo serpentes ardentes [nachashim seraphim], que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel. Por isso o povo veio a Moisés, e disse: "Havemos pecado porquanto temos falado contra Yahweh e contra ti; ora a Yahweh que tire de nós estas serpentes". Então Moisés orou pelo povo. E disse Yahweh a Moisés: "Faze-te uma serpente ardente [nachash seraph], e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela". E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia.

Bastão de Asclépio

A figura de uma serpente sobre uma haste era associada à cura e à medicina em várias culturas da Antiguidade. Era a imagem do deus-serpente sumeriano, patrono da medicina e "senhor da boa árvore", possivelmente relacionada à Árvore da Vida do Jardim do Éden. Uma serpente em torno de um bastão também representava Asclépio, o deus grego da medicina em cujos templos eram criadas serpentes sagradas. Em tempos modernos, uma serpente em torno de uma haste ou cálice voltou a ser o símbolo da medicina e da farmacêutica. Parece lógico que os serafins tenham sido originalmente imaginados como agentes dos deuses em forma de serpente, com poderes relativos à cura de doenças.

Na tradição católica, os serafins louvam continuamente a Deus, de cujo trono são os anjos mais próximos. Cantam a "música das esferas" e assim regulam o movimento dos céus. Eternamente ardendo em amor a Deus, seu brilho é insuportável até para os demais anjos.

O Pseudo-Dionísio, em sua Hierarquia Celestial, fixou a natureza ígnea dos serafins na imaginação medieval. Descreve os serafins como ocupados em manter a divindade em perfeita ordem, além de cantar o Trisagion ("Santo, Santo, Santo!" ou, em hebraico, "Kadosh, Kadosh, Kadosh!"). Com base na tradição rabínica, interpretou seu nome como "aqueles que queimam ou aquecem":

O nome serafim indica claramente sua revolução incessante e eterna em torno dos princípios divinos, seu calor e entusiasmo, a exuberância de sua atividade intensa, perpétua, incansável, e sua assimilação elevativa e energética dos que lhe são inferiores, acendendo-os e queimando-os com seu próprio calor, e purificando-os completamente com uma chama que tudo queima e consome; e por seu inocultável, inextinguível, invariável, brilhante e iluminante poder, disersa e destrói as sombras da escuridão.

Tomás de Aquino, na Suma Teológica, oferece sua descrição da natureza dos serafins:
O nome "serafim" não vem só da caridade, mas do excesso de caridade, expresso pela palavra "fogo" ou "ardor". Daqui Dionísio expõe a relação do nome "serafim" com as propriedades do fogo, contendo um excesso do calor. Ora, no fogo podemos considerar três coisas:

Em primeiro lugar, o movimento que é ascendente e contínuo. Isto significa que estão voltados inflexivelmente para Deus.

Em segundo lugar, a força ativa que é o "calor", que não é simplesmente encontrado no fogo, mas existe nele com alguma veemência, com ação mais penetrante,alcançando mesmo às menores coisas com fervor superabundante; por meio do qual se representa a ação destes anjos, exercitada poderosamente sobre os que estão sujeitos a eles, estimulando-os a um fervor semelhante e purificando-os completamente com seu calor.

Em terceiro lugar, consideramos no fogo a qualidade da claridade, ou brilho; o que significa que estes anjos têm em si mesmos uma luz inextinguível e iluminam perfeitamente os demais.
Segundo uma tradição cristã, o líder dos anjos caídos teria sido o mais elevado dos anjos, portanto um serafim. Tomás de Aquino, porém, argumentou que isso seria impossível, pois estes os serafins ardem em caridade, incompatível com o pecado mortal. Afirmou que o responsável pela Queda teria sido um dos querubins, pois estes são os anjos mais identificados com o conhecimento e, portanto, os mais propensos ao pecado do orgulho.

Referência:
Tomás de Aquino, Sumna Theologica, Prima Pars

Essa é uma homenagem a um Serafim, sem asinhas e sem auréolas, que Deus pôs em minha vida para se tornar mais iluminada, pois sua luz é tão intensa, que só consegue enxergar quem vê com olhos espirituais. E seu modo de vida inspira, envolve e transforma o mundo com as características de um autêntico Serafim
Agradeço a Deus pelos momentos felizes que temos passado juntos e por estarmos sempre unidos nos momentos difíceis.
Agradeço a Deus por criar você, anjo doce e fiel. E agradeço a você, meu anjo, por tão sublime amizade!