sábado, 28 de fevereiro de 2009

Hoje é um dia muito especial

 

                                                      BXK15248_flores-09800

 

Hoje faz um ano que a Providência Divina quis que nos encontrássemos e nos conhecêssemos.

 

Um ano de partilha e de união fraterna, nas alegrias, nas dores, nas enfermidades, na Evangelização. Construímos muitas coisas boas juntos.

 

Foram risos, gargalhadas, confidências, segredos, lágrimas - de alegria e de tristeza, nas vitórias e nos dissabores da vida, mas também trabalhamos sério em prol do Reino. Louvado seja o Senhor pela  sinceridade,  verdade, compreensão nas diferenças e a consistência da fé, que nos envolvem.

 

Quem disse que somos iguais? Temos sim, muitas coisas em comum. Porém, encontramos nas diferenças uma jóia rara e duradoura, que nos permite ver além e a crescer nas diferenças. A enxergar com olhos espirituais e sentir a verdadeira essência que cada um tem e o perfume dessa essência, quando verdadeiramente sentido, invade nossa alma com o aroma das mais belas flores e a fragância suave e misteriosa do Ágape e do Philos. E nossos corações sorriem.

 

Deus seja Louvado!

 

Um ano, 12 meses...que número especial, para nós que vivemos diariamente esse número, unidos pela fé, amor e esperança ao Deus Altíssimo. Os 12 apóstolos, as 12 tribos, as 12 estrelas que envolvem a Virgem Imaculada, os 7 pães + os 5 peixes da multiplicação, mais uma ano de vida....Nossa Amizade faz um ano! Ôbaaaaaaaaa! Rsrsrs. Que felicidade!

 

Para nós, um ano de vida, pois amizade é vida.

Jesus disse: “Já não vos chamo mais de apóstolos, mas de amigos.”

Isso é uma graça fraterna, pois dois ou mais já considero uma fraternidade.

Disse também Jesus: “Onde 2 ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei entre eles”.

 

Quanta bondade do Senhor nos conceder tamanha graça e bênção

E hoje eu agradeço, louvo e bendigo ao Paizinho do céu, por ser você, uma bênção em minha vida, pois tudo quem vem do alto deve ser louvado, bendito, agraciado e comemorado.

 

Louvo a Deus por sua vida, sua entrega incondicional a sua vontade, sua doação fraterna e o seu coração puro.

 

Que Deus continue nos abençoando, neste próximo ano, a partir de hoje.

 

À você, meu amado amigo Théo, todo meu carinho e sincera amizade.

beijinho beijinho

 

ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO

 

Ó Jesus, Deus oculto e misterioso, eu Vos agradeço pelos inumeráveis dons e pelos benefícios que me fizestes. Cada batida do meu coração renove o hino de agradecimento que eu dirijo a Vós, Senhor. A minha’alma seja um hino de adoração à Vossa misericórdia. Ó meu Deus, eu vos amo por Vós. Amém!

(grifo nosso)

Fonte: Orações de Poder III – Maisa castro, org. Raboni editora. 38 Edição.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Brasil – Carnaval, Quaresma e povo brasileiro

carnaval_mascara

 

 

O carnaval do Brasil tem marca registrada. Nenhum outro país faz igual. Onde querem imitar, só conseguem arremedos sem ritmo e sem graça.

 

O carnaval se torna, assim, manifestação típica e profunda da identidade do povo brasileiro. As escolas de samba do Rio, o frevo de Recife, ou o carnaval da Bahia, não fazem só coreografias e movimentos que revelam a agilidade e o encanto físico das pessoas. Junto com a beleza do corpo, o carnaval revela a riqueza da alma brasileira. 

 

Não se entende o carnaval brasileiro, sem levar em conta a peculiar composição étnica do povo brasileiro. Ela é fruto de um longo e complexo processo de integração racial, feito muitas vezes ao arrepio da ética, mas que resultou numa surpreendente realidade humana e cultural, que constitui, sem sombra de dúvida, a riqueza maior deste país.

 

O Brasil tem um testemunho a dar ao mundo, de vivência harmônica da diversidade, de integração das raças e das culturas, e da fusão dos contrastes em novas expressões de vida.

 

No fórum das migrações, realizado na Espanha no ano passado, o sociólogo francês Samir Nair surpreendeu a todos, ao afirmar que nenhuma solução dada aos migrantes é adequada, a não ser que se realize a "solução brasileira".  

 

Alguns países chegam a tolerar a diversidade racial, e a reconhecê-la. Mas permanece a separação. Ao passo que no Brasil se realizou uma profunda miscigenação racial, como nenhum outro país realizou. Esta seria a "solução brasileira", proposta pelo sociólogo francês.

 

Para entender o carnaval brasileiro, é preciso ter presente o longo itinerário de integração racial, que resultou no povo brasileiro que agora somos.  A miscigenação fez parte da colonização portuguesa, iniciou com o componente indígena, se aprofundou com a participação africana, e continuou com a chegada dos migrantes, sobretudo europeus, mas também asiáticos.

 

A contribuição mais sutil, e mais difícil de mensurar, é a indígena. Ela foi simbolizada claramente num episódio, que ainda hoje espelha seu propósito e sua consistência. Em 1531 a coroa portuguesa resolveu povoar o Brasil. Enviou uma esquadra de cinco navios, comandada por Martin de Souza, trazendo 400 homens, e nenhuma mulher. A intenção era evidente. As mulheres seriam encontradas aqui, entre as indígenas.

 

Estava lançada a fórmula do povo brasileiro. A contribuição indígena não se limitou ao sangue que passou a circular nos mamelucos. Foi muito mais profunda e sutil. A casa passou a ter duas partes bem distintas. Na sala se falava português e se cultivava a consciência de pertença à coroa. Na cozinha se transmitiam os valores culturais indígenas, expressos não só nas comidas típicas destes trópicos, mas também nos sentimentos religiosos e na cosmovisão própria dos povos nativos.

 

Com a chegada posterior dos três milhões de escravos e escravas, o processo de miscigenação ficou mais explícito e mais evidente, com repercussões raciais e culturais mais duradouras e decisivas. 

 

o_povo_brasileiro

 

Este processo se acentuou com a chegada dos migrantes de outros países, sobretudo no final do século 19.

 

Pois bem, é no contexto desta complexa e diversificada composição ética que precisamos situar o carnaval, se queremos nos dar conta de sua consistência humana e cultural.  O mundo se encanta com sua beleza exterior e sua manifestação episódica.

 

O grande desafio do povo brasileiro é não ficar só na exterioridade do carnaval. A experiência única de sua profunda miscigenação racial, se constitui em precioso testemunho de abertura, de tolerância, de convivência fraterna, de alegria de viver, que precisa se traduzir em justiça social e em respeito à dignidade da pessoa humana.

 

O povo brasileiro não pode limitar ao carnaval a afirmação de sua identidade. Ele precisa traduzi-la na efetiva realização da democracia econômica e social.

 

O carnaval, breve e fugaz, precisa ser complementado pela quaresma, longa e consistente, feita da busca de valores autênticos e perenes.

 

 religiao

 

Fonte: Adital

Dom Demétrio Valentini *
* Bispo de Jales, São Paulo.

 

A Fraternidade: Através de um fratricídio, a fraternidade é rompida (Gn4, 1-16), desvirtuando o projeto de Deus para os homens. Com isso abrem-se as portas para vingança sem fim ( 4, 17-24), a dominação (6, 1-4), a desconfiança (12, 10-20; cf.20, 1-18), a falta de hospitalidade (19, 1-29), a concorrência desleal (25, 20-34), que gera o medo do irmão (32, 4-22), a exploração e a escravidão (31, 1-42; 37, 12-36). Para essa humanidade ferida Deus propõe a restauração da fraternidade através de uma comunidade que será bênção para todos os povos (12, 1-3). Desse modo, o homem deixará de ser egoísta (13, 1-18), aprenderá a perdoar (18, 16-33; 33, 1-11) e a deixar suas próprias seguranças (22, 1-19) para viver de novo a fraternidade (45, 1-15). Só assim os oprimidos poderão lutar contra a exploração e opressão, formando uma sociedade justa, na qual haja liberdade e vida para todos (livro do Êxodo).” (grifo nosso)

 

Podemos observar como este texto do livro do Êxodo expõe claramente a raiz da violência, através de tudo o que nele foi exposto: o rompimento fraterno, a vingança, a dominação, a concorrência desleal, a exploração e a escravidão.

 

Isso é fato nos dias de hoje. Não precisamos ir longe para observar estes acontecimentos. Não precisamos assistir tv, ler manchetes de jornais e revistas, acessar as notícias na internet ou via rádio para saber que tudo isso é fato. Não quero dizer que isso não seja importante e necessário para nos manter “antenados” e atualizados. Apenas aponto que estes acontecimentos fazem parte do nosso dia a dia e estão ao nosso redor, a olhos vistos. Daí a importância da escuta ativa e  vivente da Palavra, diariamente, nas instituições que fazemos parte, no trabalho, na família, nas escolas e universidades, na sociedade, pois somente através dela – PALAVRA ATIVA - e repletos do Espírito Santo, receberemos a sabedoria e os outros dons necessários à vivência da graça, que é a vivência de novo da fraternidade criada e almejada por Jesus.

 

Foi para mim providencial a leitura deste texto, ao abrir as Sagradas Escrituras neste momento, pois iria viajar hoje à tarde e, como o trânsito está um caos no RJ, resolvemos deixar para amanhã, de manhã.

 

Percebi a íntima ligação deste texto do livro do Êxodo com o tema da Campanha da Fraternidade deste ano de 2009 (A Paz é Fruto da Justiça), que todos nós Cristãos, somos convidados a estudar e meditar , a partir da Quaresma, que se iniciará na próxima quarta-feira de cinzas. Esta experiência e vivência nos fortalecerá nas dificuldades e nos dará a sabedoria e o discernimento necessários que cada um de nós precisa para a vivência de nossa vocação.

 

Paz e Bem.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Estou à porta

 porta_aberta

Eis que estou à porta e bato.
Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,
entrarei em sua casa e cearei com ele"
(Ap. 3,19)


Essas palavras não pertencem ao texto dos nossos quatro Evangelhos, mas fazendo parte do Apocalipse, pertence ao Evangelho eterno que reúne todas as mensagens que Deus dirige aos homens e mulheres.


Elas não conduzem a um episódio histórico determinado. Exprimem uma experiência que pode ser de ontem, de hoje ou de amanhã, um apelo que, sem cessar, ressoa em meu coração, como em meus ouvidos e me comovem.


"Eu estou à porta..."
Ele andava rapidamente.
Eu sabia, ou melhor, sentia que ele se dirigia à minha casa, e me retirei apressado, da janela, para que ele não me percebesse.
Porque eu não estava seguro de lhe abrir a porta.


Suas visitas provocam em mim uma impressão contraditória.
Nós nos conhecemos há muito tempo.
Houve uma época em que éramos íntimos.
Depois, nossos encontros se espaçaram.
De um lado, eu me sentia honrado e feliz de tê-lo em minha casa.


De outro lado, eu me sentia mal.
Ele provocava em mim questões pessoais inesperadas, que agiam como queimaduras em meu íntimo. Eu tratava de levar o assunto para o domínio das idéias e das doutrinas, mas ele voltava sempre para as coisas íntimas sobre as quais eu temia falar.
Muitas vezes ele veio e eu, ao invés de abrir a porta me escondi, mas não sem remorso e vergonha.


Agora, ele vem à minha porta.
Não à porta principal da minha casa, mas a uma porta lateral, menor.
No começo de nossa intimidade, quando eu não tinha segredos para ele, eu lhe havia pedido para vir sempre por essa porta, deixando a grande porta da frente para os estranhos e as visitas de cerimônia.


Depois, comecei a sentir um mal-estar por ter-lhe oferecido essa porta lateral.
Entrando por ela, ele atravessava os cômodos mais familiares de minha casa, nem sempre arrumados.
Parecia interessar-se por minha sala de jantar, minha cozinha, meu quarto.
Eu temia que ele descobrisse certas coisas que não eram o que deviam ser.


Para cortar de vez suas visitas, condenei a porta lateral, e comecei a fazê-lo entrar pela porta da frente. O tratamento que passei a lhe dar fez com que suas visitas se tornassem frias, formais e cada vez mais raras.


Eis que ele chega hoje à porta lateral.
Ela está fechada. Depois que foi condenada, uma vegetação selvagem começou a cobri-la.
A fechadura ficou toda enferrujada.
Mas ele pára diante da sua porta e olha para ela. Será que vai tocar, mostrando que deseja refazer as relações íntimas de outrora? Ele toca. Será que abro?


Nada está pronto para recebê-lo.
Tudo se encontra em completa desordem.
E onde está a chave dessa porta?
Ele bate de novo. Eu observo de longe, ele toca suavemente, lentamente.
Noto que seu olhar se dirige diretamente em frente, para a porta.


Sua expressão é grave, atenta, mas não impaciente. Parece concentrar-se, não sobre a porta e a resposta que lhe darei, mas sobre a graça que o Pai pode inspirar-me.


Ele continua tocando. "Estou à porta e bato".
Que fazer? Não posso viver sem sua presença, e não posso suportar sua presença. Se abro, será que ele vai me fazer questionamentos? Tentarei desculpar-me?
Só posso abrir, se me decido a entregar-me a ele, sem condições...


Então não haverá problemas... dirijo-me à porta. Abro-a com dificuldades, por causa das plantas parasitas que aí cresceram.


"Senhor, entre, tu sabes..."
Eu ia dizer: "tu sabes, Senhor que, apesar de tudo, eu te amo!"
Mas não ouso continuar a frase, e um soluço me impede a voz.  Ele me olha com um sorriso calmo e diz: "eu sei... vou cear com você, hoje".
Eu me assusto: "Senhor, eu não preparei a ceia, não tenho nada do necessário".
Ele responde: "Sou eu que o convido. Eu quero em tua casa celebrar a minha ceia".

Monge oriental

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Lição de Sabedoria


Um cientista muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de minorá-los.


Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu seu santuário decidido a ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo. Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com o rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:


- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar:

Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho!

Mas faça tudo sozinho!


Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa. Passadas algumas horas, ouviu o filho chamando-o calmamente.


- Papai, pai, já terminei tudinho!


A princípio, o pai não deu credito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?


- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?


- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.


Autor desconhecido

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Portadores de bênçãos


Sejamos portadores das melhores bênçãos!
Bênção é "bem-dizer, "dizer bem".
Façamos da bênção escudo e companheira.


Espalhemos o bem em todos os cantos e circunstâncias, mesmo em meio aos sinais do mal.


Benditos somos quando acreditamos na paz e somos solidários, a serviço da esperança e da
alegria.

Sejamos bênção para os demais e para o mundo.


Ambos se tornam benditos quando encontram em nós ressonância do bem e dos bons desejos.


Sejamos bênção ao cuidar do outro, do doente, do idoso, do adolescente criminoso, da criança abandonada, das relações, a partir do amor.


Sejamos bênção ao cultivar o respeito
e a reverência para com nossa mãe Terra.


Sejamos bênção ao testemunhar a simplicidade
e o apreço pelo necessário.


Sejamos bênção ao evidenciar um profundo senso
de humanidade, nos pequenos e grandes gestos.


Sejamos bênção ao dizermos palavras que edificam;
ao criarmos espaço para o acolhimento da história do outro; ao entendermos um olhar de compaixão ao nosso redor; e sempre que nos fizermos transparência de Deus no mundo e os demais percebem que o brilho do nosso rosto brota de um coração bendito.


Importa que sejamos portadores de bênçãos que constroem significados, recuperem desejos, renovam e fortalecem esperança, animam a caminhada e nos fazem sentir gente.


Tudo o que é bom, justo e benfazejo é bem-vindo, é bendito... é bênção.


Sejamos bênção uns para os outros... sempre!
Em cada novo dia sintamos-nos envolvidos pela atmosfera do bem:


"O Senhor nos abençoe e nos guarde!
O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e se compadeça de nós!
O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz!" (Nm 6,24-26).


Vanderlei Soela Família Cristã de 09/2006


Temos sido Bênção um para o outro?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O valor de um sorriso



Você já pensou quanto custa um sorriso?
Analisando com o coração,
sabemos que ele não custa nada pra quem o dáe enriquece, enchendo de felicidade a quem o recebe.

Quanto tempo dura um sorriso?
Não se pode calcular sua duração.
Pode ser de apenas alguns segundos,
mas de lembrança perpétua.


No lar, o sorriso gera um clima de felicidade;
No trabalho, quebra barreiras,
e o que é muito importante,
se impõe decisivamente,
como um sinal de profunda amizade,
com conseqüências imprevisíveis
e difíceis de imaginar.


O bem que o sorriso produz é incalculável:
traz tranqüilidade e paz aos derrotados
e alegria aos desiludidos
É uma nova luz, na escuridão, para os perdidos.
O sorriso sempre foi o melhor remédio para os atribulados,
porque é um dom gratuito,
gerado em um coração generoso.


Para ser verdadeiro, ele não pode ser comprado,
pedido, emprestado ou roubado.
Ele só tem a plenitude do seu valor,
quando é dado de coração, por alguém,
gratuitamente, desinteressadamente.


Ao encontrar alguém na fossa,
deprimido, cansado de tanta maldade,
arrasado por tantas misérias humanas,
alguém que não lhe possa dar um simples sorriso,antecipe-se você mesmo,
em um momento tão difícil,
seja generoso, vencendo todos os obstáculos pessoais e dê-lhe um dos seus sorrisos,
com o coração nos lábios.


Amigo, se todos esses argumentos
não forem suficientes para abrir um sorriso,
lembro-lhe uma razão especial:
Deus ama você, mesmo com dificuldade, sorria!


Pe. José Maria Albuquerque

Queridos , sei que é muito difícil sorrir na dor, nas enfermidades e tribulações. (digo por experiência própria.) Porém, creio que não seja impossível quando cultivamos diariamente a paz interior, que está contida na vivência da caridade fraterna.

“A caridade tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
A caridade nunca desaparece.” (1Cor13, 7-8).
“Louvado sejas, meu Senhor,
Pelos que perdoam por teu amor.
E suportam enfermidades e tribulações.

Bem-aventurados os que as sustentam em paz,
Que por ti, Altíssimo, serão coroados.”
(O Cântico do Irmão Sol, 10, 11)